
8h15

Quinta-feira, 2º de fevereiro
* Só informações estratégicas de interesse dos
dirigentes de fundos de pensão.
Detalhes devem ser buscados
nas fontes primárias
apoio






Nesta quarta, 1º, o IBGE anunciou queda de 1,29% em seu Índice de Preços ao Produtor (IPP) de dezembro, resultado mais forte do que a de novembro (-0,52%) e que ajudou o índice a fechar o ano passado com alta de apenas 3,13%. O dado revela contenção nos preços para a indústria.
O Índice de Confiança Empresarial divulgado ontem pelo IBRE-FGV caiu 2,1 pontos em janeiro, para 88,6 pontos, o que representou o menor patamar desde os 85,9 pontos de março de 2021. O resultado parece refletir a desaceleração da economia brasileira.
A balança comercial de janeiro teve superávit de US$ 2,7 bilhões, resultado bem melhor que o déficit de US$ 58 milhões registrado em igual mês de 2022. A expectativa é que a situação superavitária perdure ao longo deste ano.
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Economia em
dados

Gestão & Inovação
Selic só deve
cair em 2024
Mas taxa pode subir mais, se combate à inflação pedir,
diz o Copom em comunicado avaliado como mais duro
Em sua primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo quarto encontro consecutivo, a autoridade optou por não mexer nos juros. A decisão foi unânime. “O ambiente externo segue marcado pela perspectiva de crescimento global abaixo do potencial no próximo ano, alta volatilidade nos ativos financeiros e um ambiente inflacionário pressionado, embora com sinais mais positivos na margem”, diz o comunicado liberado pela autoridade monetária.
Sobre o cenário interno, o colegiado avalia que indicadores mais recentes continuam corroborando com e cenário de desaceleração esperado pelo BC. Contudo, destaca que tanto a inflação ao consumidor quanto as diversas medidas de inflação subjacente continuam “acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta”.
O maior jornal de economia e finanças do País oferece a sua análise: O Banco Central refez as contas e constatou que, devido ao agravamento do risco fiscal, a dose atual de juros não será suficiente para fazer a inflação chegar à meta no prazo proposto. No entanto, no lugar de subir agora a Selic, escolheu o caminho de adiar o corte de juros previsto. Na essência, as duas alternativas significam a mesma coisa: o aperto monetário será maior. A diferença é que, se tivesse sinalizado uma taxa mais alta agora, teria mais chances de reconquistar a credibilidade da sua estratégia desinflacionaria. Porém, fazendo isso atrairia uma ira ainda maior por parte do Governo.
De todo jeito, além de sinalizar juros altos por mais tempo, o Copom voltou a dizer que poderá começar a subir a Selic, para além dos atuais 13,75% ao ano, caso a sua estratégia não tenha os efeitos esperados.
Resumindo, a hipótese de baixa da Selic em 2023 está praticamente descartada. Essa visão vem reforçada pela análise de economistas de grandes instituições financeiras.
De todas as fontes vem a informação de que a manutenção da Selic pelo Banco Central em 13,75%, anunciada nesta quarta-feira, 1º, em meio às críticas do governo Lula ao atual patamar da taxa básica de juros e ao aumento das expectativas sobre a inflação, reforça segundo especialistas as recomendações de investimentos em renda fixa, especialmente nos títulos pós-fixados.
Uma das fontes viu no comunicado do Copom receio do Copom que a inflação recrudesça.
Um quarto jornal adverte em manchete: "Banco Central avisa que Lula terá Natal de preços salgados"
Nos EUA o Federal Reserve (Fed) elevou os juros americanos em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira, para a faixa entre 4,5% e 4,75% ao ano, reduzindo o ritmo do aperto monetário, conforme era esperado pelo mercado. Presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a inflação segue elevada, mas que, pela primeira vez, pode-se dizer que um processo desinflacionário está em andamento. Infomoney + Investing + Money Times + Valor + O Estado de S. Paulo + Folha de S. Paulo
Gestão & Recursos Humanos
Mais testes positivos para a Covid-19 em janeiro
As grandes redes de drogarias preveem uma nova escalada no registro de casos positivos de Covid-19 em janeiro, segundo a Abrafarma (que reúne as maiores farmácias do país).
O novo levantamento com os dados mais recentes, de dezembro, aponta alta acima de 70% na comparação com novembro. Foram mais de 150 mil casos detectados pelas farmácias no último mês de 2022. O número é 19 vezes o resultado de outubro, segundo a Abrafarma. Folha de S. Paulo + EBC
Saúde suplementar
Internações cirúrgicas por bariátrica batem recorde em 2021
As informações a seguir podem interessar em especial aos dirigentes daquelas entidades fechadas que operam na área da saúde suplementar: Em 2021, o número de internações por cirurgias bariátricas no setor da saúde suplementar bateu o recorde dos últimos seis anos. No ano passado, ao todo, foram contabilizados 56,9 mil procedimentos, 22,8% a mais do que em 2020, quando foram registradas 46,4 mil intervenções. Se comparado com o ano de 2016, ano que se encerrou com 50,4 mil cirurgias bariátricas, o crescimento foi de 13%.
As internações cirúrgicas foram a segunda principal causa para a permanência de beneficiários no hospital ou clínica em 2021. Corresponderam a 40,8%, ou 3,1 milhões, do total de 7,7 milhões. Além da bariátrica, as cirurgias que se destacaram no período foram a vasectomia (20,9 mil), fratura do fêmur em idosos (18,7 mil) e laqueadura (14,4 mil).
Todas elas apresentaram crescimento no número de procedimentos se compararmos com 2016. A vasectomia foi a que teve maior aumento (25%), seguida da fratura de fêmur (22,4%). A única intervenção cirúrgica que apresentou queda no período, se enquadra na categoria de internação obstétrica. As cesáreas caíram 23,7%, foram de 457,1 mil, em 2016, para 348,9 mil, no ano passado. IESS - Instituto de Estudos da Saúde Suplementar +
Internacional
França: Força das manifestações populares pode levar Governo a negociar a reforma da Previdência
O segundo dia de greve nacional e manifestações na França contra a reforma da Previdência, que aconteceu nesta terça-feira (31), ocupa a primeira página de todos os jornais francesas desta quarta-feira (1°).
Uma foto com manifestantes em Paris cobre toda a capa do Libération, que se pergunta: "Reforma das Aposentadorias: Inegociável?", em uma referência à declaração da primeira ministra Elisabeth Borne sobre o aumento da idade mínima para 64 anos.
Para o diário, o crescimento dos movimentos populares, com novas manifestações previstas para 7 e 11 de fevereiro, pode colocar em xeque a certeza da premiê de não voltar a "negociar" sobre esta polêmica decisão. RFI + Le Monde
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