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Quinta- feira, 12 de dezembro


Só informações estratégicas de interesse dos dirigentes de fundos de pensão. Aqui o leitor encontra a essência, para se informar melhor  deve buscar a notícia completa nas fontes primárias apontadas
através dos links fornecidos ao final, sendo que
algumas delas requerem assinatura para ter acesso.

 

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Copom aperta e

mercado confia

Copom acelera ritmo, sobe Selic para 12,25% e prevê mais 2 altas de 1 ponto.  Assim resumia a mídia o que havia de mais importante a anunciar ao final, no início da noite de ontem (11), da reunião da autoridade monetária, que assim respondeu com mais um aperto à pressão vinda da elevação da inflação e da desconfiança em relação ao quadro fiscal.

Detalhe : A decisão por apertar mais a política monetária foi unânime.

No comunicado que acompanhou a divulgação da decisão, o Copom comentou que o cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade e maior abertura do hiato do produto, o que exige uma política monetária ainda mais contracionista.

Nos links ao final desta edição o leitor têm acesso à variadas matérias de diferentes mídias, com informações e análises detalhadas da decisão do Copom e acerca de suas prováveis consequências e desdobramentos.

Há, no entanto, alguns pontos que vale a pena destacar aqui. E um deles, conforme diz um dos jornais em sua edição desta quinta-feira (12), é que diante de tudo isso o mercado quase que em peso já estima a chegada da Selic nos 15%. Um outro aspecto é que a dureza da autoridade monetária poderá trazer maior confiança ao mercado, com possível queda, por exemplo, dos juros futuros e talvez do dólar. Exatamente nessa direção, ontem a moeda americana encerrou o dia em queda de 1,30%, negociado a R$ 5,9682; o Ibovespa subiu 1,11%e foi  para 129.646 pontos; e, no mercado de juros futuros, a taxa do DI para janeiro de 2029 recuou de 14,235% para 13,905%.

No contraponto de um dia mais calmo, veio a notícia de que o BTG Pactual elevou sua projeção de dólar de R$ 5,80 para R$ 6,25 no fim de 2025.

Fontes originais das informações: INFOMONEY + E-INVESTIDOR + MONEY TIMES + VALOR + FOLHA DE S. PAULO + ZERO HORA (RS)  + O ESTADO DE S. PAULO +

CNPC estende  a marcação de títulos na curva aos planos CD e CV e lideranças apontam nova conquista

Em reunião extraordinária ontem (11),  o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) aprovou por unanimidade nova resolução que permite aos planos CD e CV, a exemplo do que já acontece aos BDs,  marcarem os títulos públicos na curva, ou seja, a vencimento.

 

A norma também traz um dispositivo transitório para os títulos e valores mobiliários em “estoque” que foram anteriormente contabilizados em “títulos para negociação”. Para essa situação específica será, excepcionalmente, permitida a reclassificação, até 31 de dezembro de 2026, como forma de permitir que as entidades possam compatibilizar a contabilidade com o seu modelo de negócios.

 

Ao dar a notícia em sua edição de hoje (11), o maior jornal de economia, finanças e negócios do País registra que a Abrapp "  vinha fazendo intensa campanha pela mudança, com o argumento de que a atualização diária dos preços levava instabilidade aos planos e, consequentemente, insegurança aos participantes ".  Lembra também o óbvio, ao explicar que por não oferecer " um produto financeiro e, sim, previdenciário, dificilmente as entidades resgatam o título antes do vencimento e raramente estão sujeitas às oscilações do mercado ". No texto os presidentes da Abrapp, Jarbas de Biagi, e da Petros, Henrique Jäger, definem a medida como um formidável avanço, ao lado de outros também recentes, como a flexibilização do uso do PGA e da inscrição automática nos planos.

 

“As alterações normativas realizadas pelo CNPC ao longo de 2024 foram efetivadas em um caminho que pavimentamos com muito trabalho, diálogo, aprofundamento técnico e competência. A nova regra de marcação de títulos foi construída com base nas melhores práticas contábeis internacionais e sabemos que os beneficiados pela norma mais uma vez serão os participantes e assistidos desse segmento”, disse o Ministro Carlos Lupi em comunicado divulgado pela Previc.

 

“É mais um marco histórico que traz maior segurança e previsibilidade ao nosso produto, que tem caráter eminentemente previdenciário de longo prazo”, festejou Jarbas de Biagi, Presidente da Abrapp. 

Luís Ricardo Martins, Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp e membro do CNPC, sublinhou a importância da nova regra, que é considerada mais uma conquista histórica do sistema. “A nova resolução incentiva o alongamento dos investimentos das entidades fechadas, que é bastante positivo para nosso perfil de longo prazo".  Ele ainda ressaltou  o papel do CNPC no aperfeiçoamento da regulação do sistema em 2024. “É motivo de muita satisfação estar participando da modernização da regulação e do esforço da Abrapp junto ao CNPC, que está entregando uma série de novas regras como a inscrição automática, a nova resolução do PGA e agora com a marcação de títulos”, disse.

As vitórias  da Funcef em 2024

A Funcef apresentou os principais avanços conquistados neste ano no Simpósio Nacional da Fenacef, evento voltado a aposentados e pensionistas da Caixa. O Diretor-Presidente, Ricardo Pontes, apontou as principais conquistas : redução das demandas judiciais,  aprovação rápida na fundação e na Caixa do projeto para reduzir as contribuições extraordinárias, os resultados positivos nos investimentos e a marca de R$ 6 bilhões em benefícios pagos durante 2024, uma média de R$ 500 mil por mês.

Fontes originais das informações: BLOG ABRAPP EM FOCO + COMUNICAÇÃO DA PREVIC +  VALOR +

A saída da crise da Previdência está na capitalização parcial e gradativa, diz Velloso

Em artigo publicado hoje (12) em jornal e cujo título já diz quase tudo que vem a seguir  -  " A saída está na capitalização " -  Raul Velloso, um dos maiores especialistas em contas públicas e Previdência, chama a atenção para o fato de que o forte crescimento dos gastos previdenciários impactam negativamente os investimentos públicos e, consequentemente, a expansão sustentável da atividade econômica.

Por conta do rápido envelhecimento do País, projeta-se uma relação fortemente declinante entre a população em idade ativa e o número de idosos até 2050, o que condena o regime de “repartição simples” à inviabilidade total. Daí a sugestão  feita por Vellosode convertermos o nosso Regime Geral em capitalizado, ainda que de forma parcial e gradativa, única saída de fato, conforme feito em alguns outros países, e mesmo em regimes próprios locais.

Fonte original das informações:   O ESTADO DE S. PAULO +

Empréstimos consignados : Bancos se queixam de falta de diálogo e deixam de atender beneficiários do INSS 

Insatisfeitos com o teto de juros do empréstimo consignado, que, atualmente, é fixado pelo governo federal em 1,66% ao mês para crédito pessoal e 2,46% ao mês para os cartões de crédito e de benefício, vários bancos estão restringindo a concessão e até deixando de operar essa linha.  

Dois jornais tratam do assunto hoje e em ambos se encontra o argumento de que o produto ficou inviável com o atual custo do dinheiro. Os bancos dizem ter ficado decepcionados com o fato de que as suas queixas sequer entraram na pauta de reunião realizada há dois dias pelo  Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). As instituições financeiras alegam falta de diálogo.

Fonte original das informações:   JORNAL EXTRA (RJ) + VALOR +

Inovação: Crescem a demanda por serviços e investimentos em data centers

Para qualquer segmento que deseja inovar utilizando as novas tecnologias, interessa saber que há crescente demanda por infraestrutura de dados no País e crescentes investimentos para atendê-la. Estudo da consultoria Oliver Wyman, aponta que a tendência é que novos participantes desse mercado entrem no país por meio de aquisições, para depois crescerem organicamente.

Segundo o estudo, a demanda tem sido puxada pelo maior tráfego de dados no país, diante do maior uso de serviços na nuvem e novas tecnologias, como a inteligência artificial e internet das coisas. A consultoria aponta que atualmente a oferta do mercado brasileiro de “data centers” é de 740 MW e outros 470 MW estão em fase de planejamento ou construção.

Fontes originais das informações: VALOR + 

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Leia aqui na íntegra as matérias publicadas na mídia

Copom acelera ritmo, sobe Selic para 12,25% e prevê mais 2 altas de 1 ponto

Mercado repercute Selic a 12,25%. Veja as primeiras reações – Notícias – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro

Selic a 12,25%: 4 pontos para entender por que o Copom elevou o ritmo de alta dos juros para 1 p.p. – Money Times

Copom cita cenário adverso, acelera aperto e eleva Selic em 1 ponto, para 12,25% ao ano | Finanças | Valor Econômico

Mercado aposta em eleição sem Lula em 2026 - 11/12/2024 - Painel S.A. - Folha

Análise: Copom adota estratégia mais conservadora e procura segurar precificação de mercado | Finanças | Valor Econômico

Dólar fecha abaixo de R$ 6 com novo pregão de redução de prêmio de risco | Finanças | Valor Econômico

Banco Central aperta o passo, sobe Selic a 12,25% ao ano e prevê duas novas altas de 1 ponto - Estadão

CNPC aprova nova regra de marcação de títulos para planos CD e CV em reunião extraordinária – Blog Abrapp Em Foco

CNPC aprova nova regra para a contabilização dos títulos públicos federais nos planos de contribuição definida e variável — Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC

CNPC aprova fim da obrigatoriedade de fundos de pensão marcarem títulos a mercado | Finanças | Valor Econômico

Giro das associadas: Prevcom, Vexty e Funcef – Blog Abrapp Em Foco

Mercado brasileiro de ‘data centers’ está atraindo investidores estrangeiros | Empresas | Valor Econômico

A saída é capitalizar a Previdência - Estadão

Ausência de discussão sobre juros do consignado INSS no CNPS frustra mercado | Finanças | Valor Econômico

Crédito consignado para aposentados do INSS: bancos restringem oferta

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